quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Novos tempos, novas necessidades



A globalização da economia, a intensa competitividade, o desenvolvimento tecnológico e os rigorosos programas de produtividade e qualidade estão modificando as empresas e alterando profundamente o perfil profissional dos funcionários. Hoje, há uma verdadeira seleção natural no ambiente corporativo. Quem não se ajusta ao novo modelo está fadado a perder o emprego para outro candidato mais adequado às novas demandas e expectativas.
Por isso, quando se ingressa no mercado de trabalho, deve-se estar consciente quanto ao esforço constante para manter-se nele. É fundamental que o profissional esteja sempre alerta em relação ao seu crescimento e no que ele tem de positivo para oferecer à sua área. Para o sucesso de quem exerce qualquer tipo de função, faz-se necessário o contínuo aprimoramento dos aspectos intelectuais, emocionais e físicos. É essencial cuidar da imagem, da postura e da capacidade de comunicação. Cultivar relacionamentos e criar uma teia de contatos e opções, sempre utilizando o raciocínio e a criatividade. Em poucas palavras, é preciso desenvolver a empregabilidade.
Mas, nos dias de hoje, o que significa empregabilidade?
Significa o conjunto de competências e habilidades necessário para um profissional manter-se colocado em uma empresa. Significa a capacidade de conquistar um emprego de maneira firme e estruturada. E como a natureza do emprego está mudando rapidamente, essa capacidade deve, necessariamente, incluir flexibilidade e inovação para acompanhar as mutações frequentes do mercado. Atualmente, as empresas exigem profissionais multifuncionais e flexíveis.
Sabe-se que a competição no mercado de trabalho está cada vez mais acirrada. Além do grande número de profissionais que disputam as vagas disponíveis, existe a concorrência proporcionada pelos novos profissionais recém-formados que procuram um lugar ao sol, sem muita experiência, mas com muitos cursos na bagagem e vontade de crescer.
Como mencionado anteriormente, é importante ampliar horizontes, buscar informações, consolidar metas e não se conformar. Enfim, ir à luta. No entanto, torna-se complicado custear novos cursos quando se está empregado. Primeiro, por falta de horários disponíveis. Depois, há o lado financeiro, já que poucas empresas atualmente proporcionam estes benefícios aos funcionários. O que fazer? 
É nesse ponto que entra a criatividade. Existem várias formas de ampliar o conhecimento sem que isso cause transtornos econômicos. Por exemplo, dentro da empresa, envolva-se com várias etapas do processo. Procure entender o todo, ou seja, o funcionamento global da companhia.  Jamais se restrinja à sua mesa ou ao computador. A curiosidade é uma aliada poderosa do conhecimento.
Fora da empresa, mantenha-se atualizado com informações interessantes, incluindo aí aspectos culturais como cinema e teatro. Com a internet e algumas revistas semanais você conseguirá grandes avanços neste sentido, basta ter força de vontade.
Procure se inteirar quanto aos avanços em seu campo de atuação, empresas de destaque, novas tecnologias e tendências do segmento para o futuro. Enxergue a sua vida profissional como um patrimônio. Assim posto, cabe a você preservá-lo e ampliá-lo. Transforme-se em uma marca: divulgue-a, lute por qualidade e diferencial. Procure, principalmente, definir uma trajetória. Nunca deixe os sonhos de lado e encare cada dia com garra, determinação e alegria. Trabalhe da melhor maneira possível e acredite em voos mais altos.

Prof. João Artur Izzo

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Os Incas e a Avaliação






Em viagem ao Perú, estive no parque de Ollantaytambo, que está localizado na região de Cusco. Refleti sobre o processo avaliativo em relação ao cotidiano escolar (dá para observar no mapa que o relevo é montanhoso. Isto é melhor visualizado na fotografia que mostra o vale sagrado e sua pequena faixa de terra para plantio).



Os Incas cultivavam e caçavam para alimentação, mas o cultivo era essencial para a sobrevivência da população. No entanto, algo me chamou a atenção em conversa com nosso guia, pois os nichos de plantio já existiam antes da civilização Inca. Ou seja, quando ela surgiu já se plantava em nichos construídos nas montanhas.



Tal necessidade ficou evidente quando observei o espaço no vale, que não oferece faixas largas de terras para o plantio e aos poucos descobri outros fatores para o plantio nas diversas camadas das montanhas. Por exemplo, o tipo de solo, ar e temperatura que, unidos ao estudo, fornecem tipos diversificados de raízes, com variedades que chegam aos milhares de tipos.
Simplesmente genial. Mas, qual a relação deste fato com a avaliação no cotidiano escolar?



O guia cedeu a resposta no contexto de sua fala: “os Incas não criaram os nichos, quando eles chegaram a população da época já utilizava a técnica, mas eles estudaram (avaliaram) e sofisticaram o processo (melhoraram), com tipos de adubos, quantidade de irrigação e inclusive com tipos de terras diferentes. Enfim, aprenderam a aproveitar os benefícios dos alimentos que se adaptam melhor à diversidade das montanhas”.
Esta é a visão no cotidiano escolar, pois nosso estudo ao avaliar pode e deve contribuir para processos melhores, formando um ciclo incorporado à rotina.
Assim como as montanhas e os nichos, o processo educacional existe antes de nossa chegada, logo, eu não preciso aceitar que sempre foi assim, mas tenho obrigação de estudar (avaliar) para contribuir em ações de melhoria.
Por fim, recomendo este roteiro e desejo que suas reflexões cheguem a insights produtivos para a prática. Viajar também é avaliar, pois outras experiências culturais nos trazem pontos de fomentação sobre a qual estamos inseridos.


Leandro Wendel Martins

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Marketing para Instituições Educacionais: Posicionamento Estratégico



Marketing pode ser definido como a arte de descobrir os desejos dos consumidores para que os produtos os agradem satisfazendo, assim, os clientes da melhor maneira possível. Saindo da ultrapassada e simplista filosofia do “fazer e vender” e entrando na contemporânea era do “sentir e responder” ao cliente, o marketing passou a ser muito mais do que uma ferramenta de venda de produtos, mas a chave maior para o sucesso de empresas de quaisquer áreas de serviços e produtos. Sua importância na sobrevivência das empresas transformou-o em uma verdadeira ciência que deve ser aplicada com zelo e dedicação. Hoje, o trabalho de marketing exige um período de pesquisa intensa, coleta de dados específicos e precisos através de diversos instrumentos de pesquisa. E também estudos aprofundados do comportamento do consumidor, perscrutando desde sua raiz cultural, transpassando sua posição social, ocupação, títulos e status até sua personalidade e valores familiares. Dentro das instituições educacionais isto não deixa de ser realidade. Para que as instituições de ensino possam, mais do que sobreviver, mas se destacar dentro do mundo modernizado em constante desenvolvimento tecnológico, cultural e moral faz-se necessário que as administrações escolares passem a enxergar suas instituições como empresas dedicadas à venda de um serviço inestimável para toda a sociedade e invistam na divulgação do que há de melhor naquilo que podem oferecer. Desde uma estrutura atrativa aos alunos até a qualificação de seus professores e a superioridade de seu material e método de ensino, valorizando e engajando seus clientes, alunos, de forma diferenciada de suas concorrentes.

Marketing can be defined as the art of discovering deep desires of consumers, so that products come to be appreciated by them. Coming out of the old and simplest philosophy of “making and selling” and going into a new modern age of “feeling and responding” to the clients’ needs, marketing started to be much more than a simple tool of selling products, to become the key to companies’ success in all areas of products and services. Its importance in companies’ survival has turned it into a real science demanding thorough researches, and also accurate data collection about consumers’ behavior; going from cultural roots, through social position, occupation, achievements titles to status, personality traits and family values. In education institutes this is not different. In order to go above mere survival inside the market, education institutes must see themselves as companies dedicated to selling a priceless service to society and invest on themselves on what they can offer of their best, since an attractive building structure to the students to better qualified teachers and superiority of material and teaching method, engaging and estimating students in a distinctively different form than other schools.


Prof. João Artur Izzo